Deus é Amor e
Verdade. Ele se revelou salvando, e quanto mais salvava, mais Ele se revelava.
É assim que uma mãe se revela ao seu filho, amamentando-o, protegendo-o, colocando
no colo, mas também ensinando, orientando, corrigindo. É então que o filho vai
reconhecendo aquela mulher como sua mãe, e passa a lhe chamar mamãe. Não é porque
ela fala muito, mas porque dá a vida por ele, ama e ensina a viver. A revelação
do Deus Eterno na história da humanidade deu-se assim, de forma concreta, processual,
sempre com muito amor e verdade. Foi então que o homem foi aprendendo quem ele é,
qual a sua vontade e passou a lhe chamar de Aba Pai, paizinho querido.
O arco histórico
da Revelação Divina compreende um grande período de dois mil anos, de Abraão, o
pai da fé (Tg 2,21), até Jesus Cristo, a plenitude da revelação (Jo 14,9). Toda
esta revelação foi gerando uma verdadeira memória coletiva e uma grande
Tradição, pois desde os inícios os descendentes de Abraão e os Apóstolos
sentiram a necessidade de sempre fazer uma sagrada recordação das maravilhas de
Deus e o dever de passar adiante, de geração em geração. Eles recordavam e
transmitiam tudo aquilo que foram escutando e experienciando do Deus Eterno
agindo em seu favor. Tudo isso alimentava a sua fé, enraizava a sua identidade
de povo de Deus, fortalecia a sua esperança e dava sentido para a vida. Nenhum
povo vive sem memória e todo povo transmite a sua história.
Num primeiro
momento a transmissão das maravilhas de Deus era oral, bem repetitiva, a começar
dos pais para os filhos, com muitos rituais, símbolos e provérbios populares. Num
segundo momento, colocavam por escrito, para que a sagrada recordação das
maravilhas de Deus nunca se perdessem no tempo ao longo das gerações. E assim
foram nascendo as Sagradas Escrituras. A Bíblia Sagrada que temos hoje nasceu assim,
dentro de uma grande Tradição que remonta a Abraão e aos Apóstolos. A lista dos
livros do Antigo Testamento foi definida pelos judeus. A lista dos livros do Novo
Testamento foi definida pela Igreja Católica. De modo que, a Bíblia completa
que temos hoje, só foi possível porque a Igreja Católica acolheu os livros do
Antigo Testamento da mesma forma que Jesus e os Apóstolos acolheram, e definiu
quais livros formariam o Novo Testamento, tendo como critério a sua apostolicidade,
ou seja, tendo um Apóstolo ou uma genuína escola apostólica na sua autoria. Por
ter definido os livros do Novo Testamento e por ministrar a sua autêntica
interpretação, a Igreja Católica efetiva a sua sublime missão como “coluna e sustentáculo
da Verdade” (1Tm 3,16).
Antes de tudo
temos a Revelação Divina na história. Ele se revelou salvando, e quanto mais
salvava, era então que se revelava cada vez mais, como uma mãe se revela ao seu
filho, agindo em seu favor, não só falando. Tudo isto gerou uma grande Tradição
de geração em geração. Foi nesta grande Tradição que nasceram os livros da Bíblia
Sagrada. E foi a Igreja quem definiu todos os livros da Bíblia Sagrada como a
temos hoje, seja porque decidiu acolher os livros do Antigo Testamento da mesma
forma que Jesus e os Apóstolos acolheram, seja porque definiu quais era os
livros do Novo Testamente tendo por critério a sua apostolicidade. Mas nem tudo
foi posto por escrito na Bíblia, porque se fossem escrever tudo que Jesus fez e
ensinou, todos os livros do mundo não seriam suficientes.
Isto significa que
a Igreja Católica bebe da Palavra de Deus nas Sagradas Escrituras mas também na
Sagrada Tradição Apostólica. Isto porque a nossa Igreja é realmente Católica.
Ela não acolhe só parte da Palavra de Deus, mas toda Palavra de Deus que está
tanto na Bíblia como na Tradição Apostólica. Porque se a Igreja ficar só com a
Bíblia, ela joga no lixo parte da Revelação Divina que não foi posta por
escrito mas que está conservada na grande Tradição que vem de Jesus e dos Apóstolos.
Nesse quesito a Igreja não tem autoridade para decidir se fica só com a Bíblia
ou só com a Bíblia e a Tradição. Se quiser ser fiel a Deus, Ela deve ficar com
uma e com a outra, com a Bíblia a Tradição, porque não podemos jogar fora parte
daquilo que Deus revelou.
Cuidado com os
protestantes. Ele dizem que só ficam com as Escrituras, enquanto que as próprias
Escrituras afirmam que existe uma grande Tradição Apostólica par além dela, a
qual também devemos acolher e obedecer. Não é uma tradição qualquer. É a
Tradição com T maiúsculo, a Tradição que vem dos apóstolos que devemos
obedecer, porque ela é a mesma Palavra de Deus que também foi posta por escrito
nas páginas da Bíblia. Na verdade, a própria Bíblia nasceu dentro desta grande
Tradição e é nesta grande Tradição que interpretamos a Bíblia de forma coerente
e fiel.
Uma grande Tradição
Apostólica que remonta a Jesus e os Apóstolos até os dias de hoje... Esta é a
verdade histórica. Os protestantes a renegam, daí tanta confusão e heresias.
Eles rasgam a Bíblia, rejeitam a Tradição que vem dos apóstolos e interpretam a
Palavra de Deus cada um de acordo com sua cabeça. Como nem todos tem a lábia
grande, uns acabam por seguir a tradição dos fundadores das suas seitas. E haja
confusão. A Igreja Católica não rasga a Bíblia, foi ela quem a definiu e a interpreta
sempre dentro da Tradição. Por isso é fiel a Jesus e una. A Igreja católica
nasceu em Pentecostes. O protestantismo é uma verdadeira Torre de Babel. Fora
da grande Tradição Apostólica, só erros e confusão. E haja confusão!
Adventistas ensinam o sabado Testemjnhas de jeocvam renegam Jesus como Deus Igraha ta apriva casament gay etc
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